quinta-feira, 30 de março de 2017

O uso da vírgula - parte 2


Vamos então continuar com a vírgula?

Como eu disse, as palavras se relacionam e tem certas funções dentro das frases.
Existem orações (frases que possuem verbo) que são independentes, ou seja, não necessitam de outra oração para ter sentido completo. São as orações coordenadas, onde não há hierarquia entre elas, ou seja, estão no mesmo “nível de importância” sintática.
Exemplo: Abriu a porta, limpou os pés no tapete e guardou o casaco.
_    Aqui usamos a vírgula para separar duas orações coordenadas.


Outros exemplos:
Não me sinto preparada para esta prova, pois tive pouco tempo para estudar.
Já conversamos sobre isso, mas nossa amizade não será a mesma.
Ela cantou muito bem, logo recebeu vários elogios.
Precisava se decidir, ou trabalhava, ou estudava.
 Nestes 4 exemplos acima, temos também orações coordenadas que possuem conectivo (um termo que as unem), que no caso são as conjunções pois, mas, logo, ou...ou.
_   Usamos a vírgula então, para separarmos orações coordenadas iniciadas por estas conjunções.
As orações coordenadas iniciadas por conjunções são chamadas de sindéticas e as que não possuem conjunções são as assindéticas. Vamos usar um exemplo que foi dado acima?
Ela cantou bem, logo recebeu vários elogios.
oração coordenada assindética_ Ela cantou bem,
oração coordenada sindética conclusiva _...logo recebeu vários elogios.

Outros casos do emprego da vírgula:
__ separar vocativos
Ex: Pedro, venha almoçar!
_ separar apostos
Ex: Maria, prima de Renato, casou-se sábado passado.
_para marcar intercalação na expressões explicativas ou corretivas:
Ex: Aquele papel, isto é, aquele documento ficou em cima da mesa.
_para isolar adjunto adverbial
Ex: Hoje à tarde, ela me visitou.

Orações  subordinadas são aquelas que exercem uma função sintática em relação à oração principal, completando seu sentido. E em alguns casos, empregamos a vírgula para separar a oração principal de algumas orações subordinadas.
_para separar oração subordinada substantiva apositiva
Ex: Seu grande sonho, de se formar logo, estava distante.

_para separar oração subordinada adjetiva explicativa
Ex: Ele quer conhecer Rio de Janeiro, que é a cidade maravilhosa.


Oração subordinada adverbial quando vir intercalada ou anteposta à oração principal.

Ex: Naquele momento, senti uma grande emoção.
Como ventava muito, resolvemos não prosseguir.

Vamos usar este último exemplo para identificar a oração principal e a oração subordinada.
Oração principal_ ...resolvemos não prosseguir.
Oração subordinada adverbial temporal _ Como ventava muito,


Bem pessoal, aqui está uma exposição básica sobre a vírgula. Espero ter contribuído e caso queira perguntar sobre algo desta postagem, envie um e-mail que responderei, ajudando no que estiver ao meu alcance.

>>> No próximo artigo, falaremos sobre a Acentuação Gráfica.

Até mais!

sábado, 25 de março de 2017

Ensinando a história da Páscoa – Ensino Infantil e Fundamental


Como fazemos parte de um país considerado cristão, acredito que saibam que Páscoa é a Ressurreição de Cristo e, ainda suponho, que recordemos sempre a Primeira Páscoa. Até mesmo porque quando ensinamos nossas crianças, nos preocupamos com que aprendam o porquê de um conteúdo e, nesse caso particular, de uma data muito comemorada.

Quando foi a primeira Páscoa?

Até pouco tempo, para quem pôde ver, a novela Os Dez Mandamentos trouxe a história do povo de Israel(povo de Deus) vivendo a escravidão no Egito. O povo foi liberto, mas isso só veio a acontecer pela intervenção de Deus que pela desobediência de Faraó ao pedido insistente de Moisés, enviou As Dez Pragas, sendo a décima, com derramamento de sangue de um cordeirinho para marcar os batentes das casas dos israelitas.
Após esses acontecimentos, veio a libertação do povo culminando com a travessia do Mar Vermelho, e em seguida a grande e Primeira Páscoa: uma celebração com muita alegria do povo pela liberdade conquistada.
Páscoa significa passagem. Passagem do povo de Deus da escravidão para a liberdade.

Explicando os símbolos da Páscoa

Cordeiro - representa o sangue derramado pelo cordeiro, sangue este que foi passado nos batentes das portas das casas dos israelitas na décima praga. Este sangue significou vida.

Pão - foi usado pelo povo na celebração da primeira páscoa e nas seguintes, para lembrar e celebrar a libertação da escravidão.

Cordeiro Pascal - Jesus, que morreu derramando seu sangue  para tirar-nos da escravidão do pecado.

Vinho/pão - o suco do fruto da videira representa o sangue de Jesus e o pão representa o corpo- celebração da Santa Ceia que foi instituída por Jesus na úlltima ceia de Páscoa em que Ele participou junto com os discípulos , sabendo  que seria crucificado.

Cruz -  representa o amor de jesus ao entregar sua vida  .  

Coroa de espinhos - sofrimento de Jesus.

Túmulo vazio - ressurreição de Jesus- e esse acontecimento se deu no domingo de Páscoa

Aplicação do conteúdo: 
Essa breve introdução que fiz para trabalhar sobre a Páscoa é um preparo para nós professores. A base para planejarmos esta aula, independente que turma possui. Você professor, irá expor o assunto adequando-o à idade e perfil de sua sala.
Com os alunos do Fundamental dá para trabalhar legal, por exemplo, um livrinho com os símbolos, uma produção de texto, composição de música...
Com os pequeninos (maternal) focar mais na morte e ressurreição de Jesus, falar na linguagem deles, dando ênfase que Jesus está vivo!
Uma dica de atividade  seria uma pintura coletiva num grande cartaz. Deixá-los à vontade para expressarem o que conseguiram aprender sobre o tema.

Observação: 
Sabemos que o ovo representa fertilidade (vida), que o coelho também é um animal fértil. E que comemos chocolate porque é muito bom. Sabemos porém que comemoramos a Páscoa porque é a Ressurreição de Jesus, é a vida dEle em nós.
Celebremos com muita alegria!


Símbolos da Páscoa 



























Sugestão de música: P, a, s, c, o, a- Turma do Printy   




quarta-feira, 22 de março de 2017

DIA DO ÍNDIO - IDEIA MUSICAL PARA UMA AULA DIFERENTE - Educação Infantil

Aqui usei como base a musiquinha “Um, dois, três indiozinhos...”
Vamos cantar?

Um indiozinho pesca um peixinho,
outro indiozinho pinta o rostinho.
E outro indiozinho come um milhinho,
Para ficar bem forte.

Foram pra oca fazerem cestinhos,
quando a mamãe se aproximou.
Veio dançando e sentou na rede,
que quase então virou!



               




Objetivos:
_comemorar o dia do índio mostrando alguns dos seus costumes: pesca, pintura do corpo, alimentação, moradia, lazer...;
_incentivar as crianças a valorizar a vida do índio, que também possuem uma rotina com hábitos como os nossos: eles trabalham para sobreviverem ( pesca, caça, fazem artesanato ), têm vaidade( pintura ,cocar, colar ), se alimentam ( comem milho, mandioca, peixinho...), têm casa para morar ( oca) , se divertem (brincam, cantam, dançam) e descansam (rede).

Aplicação:
1) cantar a música várias vezes na “roda da música” apresentando visuais ou fazendo gestos;
2) aproveitar a roda e conversar sobre os costumes apresentados nos objetivos;
3) leve neste dia um barco feito de papelão pintado, enfeitado, colado peixinhos, carinhas de indiozinhos... e dentro terá que ter o espaço para que caibam as crianças. Este será o momento dinâmico da aula, onde você fará com que eles vivenciem um pouco da vida dos índios. Nesse momento você dirá: Vamos imitar os indiozinhos da música?

Dramatizando a música:
1) Primeira estrofe: se o barquinho couber, todos entrarão enquanto o professor irá orientando. Caso o barquinho caiba poucos alunos, faça esse passeio dividindo a turma. Distribua os cocares a eles e pinte os rostinhos; Ah! Lembre do “ barulhinho” do índio com a boca.
2) Segunda estrofe:  “os indiozinhos” sairão do barco e irão à oca que poderá ser no improviso um círculo para se sentarem. Dê a eles pedacinhos de palha seca ou mesmo de barbante para imitar os índios fazendo um artesanato ( cestinho ou pulseira, colar...).Se tiver como arrumar uma rede, tudo bem. Se não, também improvise com um lençol mais resistente .
Nesse momento, a mamãe índia (que poderá se a professora ou uma das meninas) virá dançando e se sentará na rede com os demais. Todos irão balançando, e é melhor também  ter o cuidado em dividir a turma, senão, a rede vai virar mesmo. Rs...

Sugestão de lembrancinha:

Uma cestinha de juta com um saquinho de pipoca ou de amendoim dentro.





Tenha uma aula bem divertida!!!



segunda-feira, 20 de março de 2017

Dica de paródia para trabalhar a Dengue - (Ensino Fundamental)



Esta foi uma produção feita coletivamente pela sala (2º ano), baseada na música “A casa” de Vinícius de Moraes.

Era uma casa atrapalhada,
com muita água esparramada.
Ninguém podia entrar nela não,
porque já vinha o mosquitão.
E continuava água parada,
porque ninguém não fazia nada.
Lixo aberto e caixa d’água,
sempre aberta naquela casa.
Um dia o pai daquela família,
acordou doente, dor na barriga.
Com dor no corpo e muito mal,
e foi levado ao hospital.
Tomou remédio e muita água,
suco e frutas, muita oração.
E todos eles daquela casa,
Limparam tudo. Fora mosquitão!

Profª Adriana Costa


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Dica para trabalhar com a música “Meu Pintinho Amarelinho”.


Meu pintinho amarelinho,
cabe aqui na minha mão, na minha mão.
Quando quer comer bichinhos
com seus pezinhos ele cisca o chão.
Ele bate as asas, ele faz piu, piu,
mas tem muito medo é do gavião.
Ele bate as asas, ele faz piu, piu,
mas tem muito medo é do gavião.

Objetivos:
dar continuidade na música orientando a criança a estar sempre perto de quem é responsável por ela (mamãe, papai...), para evitar de se perder ou mesmo a chegada dos “gaviões” (os estranhos ou alguém que queira fazer mal); reforçar a obediência aos pais e o valor ao amor e cuidado que eles têm pelos filhos.

Oh pintinho amarelinho,
gavião não vai chegar, não vai chegar.
Se estiveres bem pertinho
da mamãezinha que vai te guardar.

Ela bate as asas pra te proteger,
é porque te ama e cuida de você
Ela bate as asas pra te proteger,
é porque te ama e cuida de você.

Profª Adriana Costa






Aplicação:
Na hora da “roda da conversa”, após ensinar a segunda parte da musiquinha, usar o exemplo da mamãe do pintinho como protetora do filhinho, dizendo que os animais também têm família, têm mamães que cuidam deles.

Sugestão de atividade:
Pintinho de dobradura (cabeça e corpo feitos com círculos).






quinta-feira, 16 de março de 2017

Dica para trabalhar a música “O sapo não lava o pé” com a Educação Infantil (maternal).


O sapo não lava o pé,
Não lava porque não quer.
Ele mora lá na lagoa, não lava o pé
Porque não quer.
Mas que chulé!

Objetivos:

1) apresentar o animal (o sapinho) e um dos seus ambientes preferidos;
2) incentivar e enfatizar a higiene;
3) estimular a imitação, criatividade, alegria.

Aplicação:

_cantar a musiquinha no momento da “Roda da música” ou “Hora da música”...
_cantar com as crianças sempre com gestos e visual (máscara do sapo, um fantoche...);
_ após cantar, pedir aos alunos que sentem em roda para uma conversa sobre a música (interpretação).
_faça perguntas:

1) Como se chama o animalzinho que não gosta de lavar o pé?
2) Você gosta de lavar seu pezinho?  (chegue mais perto das crianças andando pela roda) Ah! será?         Tem algum chulezinho por aqui? (momento de descontração)
3) Onde mora o sapo? Tem outro lugar em que ele também gosta de viver?
4) Porque será que o sapo não lava o pé, se ele mora na lagoa onde tem água?

_Neste momento, cante a musiquinha “sapo cururu” para as crianças perceberem que são o mesmo animal e que o ambiente que vivem também são (possuem água: lagoa e rio).
_Lance a pergunta: Será que o sapo não lava o pé, não é só porque não quer? Será que ele também não tem frio como o Sapo Cururu?
 Aqui você poderá entrar na questão de tomar banho também quando está frio, que a água da lagoa ou do rio é fria, mas mesmo que que não tenhamos água quente do chuveiro, a mamãe pode esquentar ... (aqui fica a critério do professor de acordo com sua clientela de alunos).
Eu dei esta aula finalizando a parte musical de uma forma divertida, mas ampliando a higiene pelo corpo todo, fui cantando a música mudando a letra:

O sapo não escova os dentes, não escova porque não quer.
Ele não escova o dente, não escova o dente porque não quer.
Mas que “bafinho”!
Siga o modelo com:
O sapo não lava a orelha...  Mas que sujeira!
O sapo não lava a cabeça... Mas que “piolhinho”!
O sapo não lava o sovaco... Mas que “cecê”!

Termine levando as crianças para o banho, ao “chuveirão” ou mesmo para lavar o rosto, mãos e escovar os dentes.


 

Uma boa e divertida aula!

sábado, 11 de março de 2017

Dica de aula para ensino fundamental através de música

Muitas vezes queremos dar nossa aula porque faz parte do conteúdo ou simplesmente porque vai nos agradar e fazer bem, e esquecemos do sujeito principal que queremos e precisamos alcançar: nosso aluno.
Precisamos ter em mente que nossa classe é composta por várias vidas e cada uma em particular possui sua cultura, sua história. Haverá crianças que direta ou indiretamente têm um envolvimento com a vida rural e que muito poderão contribuir com os colegas e o (a) professor (a), além de este assunto deixar a criança do campo mais confortável e feliz.

Vamos usar uma música que retrata a vida do homem no campo.


Recanto Feliz


Eu nasci num recanto feliz
Bem distante da povoação
Foi ali que eu vivi muitos anos
Com papai mamãe e os irmãos
Nossa casa era uma casa grande
Na encosta de um espigão
Um cercado pra apartar bezerro
E ao lado um grande mangueirão
No quintal tinha um forno de lenha
E um pomar onde as aves cantava
Um coberto pra guardar o pilão
E as traias que papai usava
De manhã eu ia no paiol
Um espiga de milho eu pegava
Debulhava e jogava no chão
Num instante as galinhas juntava
Nosso carro de boi conservado
Quatro juntas de bois de primeira
Quatro cangas, dezesseis cansis
Encostados no pé da figueira
Todo sábado eu ia na vila
Fazer compras para semana inteira
O papai ia gritando com os bois
Eu na frente ia abrindo as porteiras.
Nosso sítio que era pequeno
Pelas grandes fazendas cercado
Precisamos vender a propriedade
Para um grande criador de gado
E partimos pra a cidade grande
A saudade partiu ao meu lado
A lavoura virou colonião
E acabou-se meu reino encantado
Hoje ali só existem três coisas
Que o tempo ainda não deu fim
A tapera velha desabada
E a figueira acenando pra mim
E por último marcou saudade
De um tempo bom que já se foi
Esquecido em baixo da figueira
Nosso velho carro de boi.
  

Comentando a música:

A vida do homem do campo é dura com vários afazeres todos os dias.
Realmente a rotina é pesada.
O homem do campo precisa dormir cedo, não só pelo cansaço, mas porque no outro dia precisa acordar também cedo, de madrugada, para iniciar todo o trabalho novamente: tirar leite das vacas, roçar o mato, cuidar dos outros animais, plantar, colher...
E o que dizer do homem do campo antigamente? Trabalhava de sol a sol, casas   com paredes de barro e pedra, onde o chão era de terra batida...
Apesar de ser uma vida com suas certas dificuldades, vemos neste texto o personagem (o caipira, homem do campo), enfatizar a decepção por ter saído da roça. Aqui está bem claro a saudade do lugar de onde saiu, as lembranças do tempo de criança e do ambiente tão natural. E, principalmente a frustração de precisar vender este pedaço de terra tão amado e valorizado.
Podemos ver aqui, um homem saudosista, mas muito grato pela vida que teve como homem do campo.
                                       
Objetivos da Aula

  1)    estimular no aluno a curiosidade pela vida da zona rural;
  2)    fazê-los perceber o quanto poderão acrescentar em suas vidas com a informações e aprendizagens obtidas;
  3)    instigá-los a refletir em perguntas como: o que é caipira? É falar realmente errado? É não saber nada?...
  4)    interpretação e produção textual
  
  5)    lançar situações como se colocarem por exemplo, no lugar do aluninho que mora no campo e chega tímido na sala, ou quando fica triste se alguém ri de sua forma simples de falar...


Aplicação

  1)    dar a letra aos alunos para que acompanhem durante a canção;
  2)    usar o dicionário para trabalhar as palavras do homem do campo que aparecem na música.
  3)    a parte da interpretação poderá ser feita oralmente, através das perguntinhas sugeridas nos objetivos; nesse momento pode-se fazer um debate, trocar experiências, compartilhar opiniões;
  4)    em seguida ler “Comentando o texto” e observação que fiz , podendo os alunos acrescentarem algo mais;
  5)    pedir para que produzam um texto (uma poesia ou mesmo uma música com a mesma melodia de Recanto Feliz), onde os alunos escreverão uma situação contrária a que vive o personagem do texto: o aluno será uma pessoa que sairá da cidade para morar no campo. Como será a reação dele? O que contará de sua vida quando morava na cidade? Será que agora ele se sente mais feliz?
É bem certo que surgirão produções com reações diferentes. E isso é que tornará o resultado bem interessante.

Sugestões aos colegas:

  1)    trabalhe esta aula a partir do 3º ano;
  2)    explore-a também nas disciplinas de História e Geografia;
  3)    Se quiserem mais um complemento, tem esta música que poderá também apresentar à sala: “Caipira”- Chitãozinho e Chororó


Então vamos lá? Boa aula !

quarta-feira, 8 de março de 2017

DICA DE AULA PARA O CONTEÚDO DE FRASE (LEITURA, ALFABETIZAÇÃO).

Conteúdo: Construindo frases
Disciplina: Português
Objetivo: Através de uma música que já é conhecida pelas crianças, desenvolver a montagem de frases, estimulando a atenção na leitura. A criança que ainda tem dificuldade, se atentará à silaba inicial das palavras ou às palavras-chaves.



Inspiração: música “A casa” (Vinícius de Moraes).

Aplicação:
_ensinar a música para que os alunos aprendem, memorizem;
_a música deverá ser lida e cantada várias vezes com os alunos (poderá trabalhar várias dinâmicas até mesmo para descontração das crianças, como: ler baixinho, cantar engrossando a voz, cantar devagar...);
_pedir que algumas crianças vão à lousa para identificar palavrinhas, principalmente uma de cada frase;
_pedir que fechem os olhos para que você mude as frases de disposição e assim que abrirem, trabalhar com essa percepção de troca. Peça que possam dizer o lugar correto das frases trocadas;
_levar já recortadas as frases da música e depois conforme for cantando com a classe, montá-las na sequência da canção;
_depois desta leitura compartilhada, cada aluno receberá sua folhinha com as frases, onde você fará uma leitura compartilhada devagar, pedindo que também acompanhe com os olhos e o dedinho.
_em seguida eles recortarão as frases que serão embaralhadas, colocando-as na sequência da música.
_peça que cantem a música devagar, uma frase de cada vez para que possam procurar. Algumas crianças se orientarão pela palavrinha-chave de cada frase que foi trabalhada na hora da leitura, enquanto outras irão pela sílaba inicial de cada frase.

Modelo com as frases em ordem para serem recortadas
Recorte as frases e depois cole-as no caderno de acordo com a música.
ERA UMA CASA,
MUITO ENGRAÇADA.
NÃO TINHA TETO,
NÃO TINHA NADA.
NINGUÉM PODIA ENTRAR NELA NÃO,
PORQUE NA CASA NÃO TINHA CHÃO.

Modelo de atividade que montei para auxiliar na montagem e na leitura.
Ordene as frases para formar a música.
1 – casa,   muito   Era   engraçada.   uma
2 – tinha   teto,   Não
3 – nada,   Não   tinha
4 – não,   entrar   Ninguém   nela   podia
5 – na   Porque   não   casa   chão.   tinha


Boa Sorte! Espero que goste e que seja uma aula útil.

Dia Internacional da Mulher - Texto de Carlos Drummond de Andrade

As mulheres são fantásticas

A mãe e o pai estavam assistindo televisão quando a mãe disse:
– Estou cansada e já é tarde, vou me deitar !!!
Foi à cozinha fazer os sanduíches para o lanche do dia seguinte na escola, passou água nas vasilhas das pipocas, tirou a carne do freezer para o jantar do dia seguinte, confirmou se as caixas de cereais estavam vazias, encheu o açucareiro, pôs tigelas e talheres na mesa e preparou a cafeteira do café para estar pronta para ligar no dia seguinte.
Pôs ainda umas roupas na máquina de lavar, passou uma camisa a ferro, pregou um botão que estava caindo. Guardou umas peças de jogos que ficaram em cima da mesa, e pôs o telefone no lugar. Regou as plantas, despejou o lixo, e pendurou uma toalha para secar. Bocejou, espreguiçou-se e foi para o quarto. Parou ainda no escritório e escreveu uma nota para a professora do filho, pôs num envelope junto com o dinheiro para pagamento de uma visita de estudo e apanhou um caderno que estava caído debaixo da cadeira. Assinou um cartão de aniversário para uma amiga, selou o envelope, e fez uma pequena lista para o supermercado, colocou ambos perto da carteira.
Nessa altura, o pai disse lá da sala:
– Pensei que você tinha ido se deitar.
– Estou a caminho – respondeu ela. Pôs água na tigela do cão e chamou o gato para dentro de casa. Certificou-se de que as portas estavam fechadas. Passou pelo quarto de cada filho, apagou a luz do corredor, pendurou uma camisa, atirou umas meias para o cesto de roupa suja e conversou um bocadinho com o mais velho que ainda estava estudando no quarto. Já no quarto, acertou o despertador, preparou a roupa para o dia seguinte e arrumou os sapatos. Depois lavou o rosto, passou creme, escovou os dentes e acertou uma unha quebrada. A essa altura o pai desligou a televisão e disse:
-Vou me deitar.
Para refletir:
Aqui relata a rotina da mulher que se dedica à família realizando várias funções dentro do lar. Esta mulher precisa ser valorizada, e reconhecida sua lida diária pelo marido e filhos. Pode ser esta mulher mãe, esposa, irmã...

Parabéns pelo seu dia, mulher!

terça-feira, 7 de março de 2017

Paródia musical para trabalhar as regiões do Brasil - Ensino Fundamental 4º ano


(paródia da música do personagem do desenho Caillou)

Meu Brasil

Acre, Roraima, Pará, Tocantins, Amapá, Amazonas, Rondônia.
Esta é a Região Norte, morar nela que sorte, é uma grande alegria.
Brasil, Brasil!

São Paulo e Espírito Santo, vem Sudeste chegando e tem Rio de Janeiro.
Olhem o Estado do “uai”, que é Minas Gerais, onde vivem os mineiros.
Brasil, Brasil!

Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul. Que frio “tchê”, esta Região Sul!

Vamos conhecer o Nordeste e não há quem conteste que tem um povo forte.
Sergipe, Pernambuco aí, tem também Piauí, Rio Grande do Norte.
Brasil, Brasil!
Lá tem Ceará, Alagoas,  Maranhão, Paraíba, Bahia, este é o Sertão.


Ainda falta o Centro-Oeste, vamos ver quem conhece Mato Grosso do Sul.
Goiás, Mato Grosso legal, que tem o Pantanal com um céu tão azul
Brasil, Brasil!

Região Central, com o Distrito Federal onde fica Brasília, do Brasil capital.
Brasil, Brasil, Brasil, é meu!

Autoria: Profª Adriana Costa
















sábado, 4 de março de 2017

Compartilhando

Gostaria de também poder ajudar com meus planos de aula .

Quero compartilhar tanto com meus colegas professores iniciantes, como também trocar ideias com professores que têm muito que contribuir. Lembre-se: “é ensinando que se aprende”, e quero crescer sempre com meu aprendizado.

Ah! E tenho certeza que gostarão das aulas de Artes, as quais serão postadas com o auxílio de uma profissional bem capacitada pra essa área.


Um abraço e até mais!

Textualizando

Aqui estudaremos tudo relativo ao que é texto, tipos textuais, gêneros textuais, interpretação, produção de texto, Figuras de Linguagens nos textos e muito mais.

Darei ênfase à Literatura Brasileira.

Breve começaremos por:

Texto Literário e Texto não Literário

De tom em tom, se descobre um som

Nessa caminhada como professora, um recurso que já usei e uso muito é a música.
É uma experiência que tem dado muito certo com os pequeninos até a faixa dos adolescentes do Fundamental II, níveis com os quais já trabalhei.

A música pode ser utilizada, por exemplo, na alfabetização, na fixação de conteúdos da Língua Portuguesa e em qualquer outra área disciplinar. Sua essência vai muito além disso, revelando nesse momento ,oportunidades de expressão de alegria e prazer, onde pode ser observado o desenvolvimento do aluno como todo.

Nesse espaço você poderá encontrar dicas de como trabalhar essa arte. Compartilharei ideias já utilizadas por mim e outras que surgirão, com as quais espero poder ajudá-lo.

Fique atento(a)! Logo, logo postarei.


O uso da vírgula

A vírgula é um sinal gráfico que sempre traz dúvidas quanto ao seu uso. Ou se põe vírgula demais ou nenhuma onde há necessidade.

Na verdade, quase todos os empregos da vírgula estão relacionados à sintaxe.  “_Meu Deus, o que é isso?”_você pode se perguntar. Rs...Calma! Por essa razão é que vou começar com a parte mais simples que aprendemos lá no início do Ensino Fundamental. 

Em um segundo momento entraremos nos casos especiais. Então vamos revisar?

A vírgula geralmente é usada:
_para separar o nome da localidade, nas datas.
Ex: Ribeirão Preto, 15 de fevereiro de 2017.
_após saudação em correspondência
Ex: Atenciosamente,
      Com carinho,
_no início de frases que aparecem os advérbios “sim” ou “não” como respostas.
Exemplos:   _Você gostou do presente?                                
                    _Sim, adorei!                                                      

                    _Ele chegou cedo?
                    _Não, chegou muito tarde!

Observe este exemplo que deixei por último:
Comprei todo o material: cadernos, livros, canetas ,estojo e a mochila.
Aqui, a vírgula foi usada várias vezes para separar termos de uma mesma função sintática, que no caso, são palavras todas substantivas. Ou seja, as palavras cadernos, livros, canetas, estojo e mochila exercem o mesmo papel dentro da frase.


Bom, no próximo encontro vamos caminhar mais um pouquinho com o uso da vírgula. E antes, farei uma introdução com a sintaxe. Ok? Até a próxima!